O que a Fórmula 1 nos ensina sobre posicionamento de marca
Durante anos, a Fórmula 1 foi um desporto para apaixonados por motores, regras técnicas e corridas intensas. Mas o que era um território quase exclusivo de fãs fiéis, tornou-se, nos últimos anos, um fenómeno global.
Como? A resposta está no reposicionamento estratégico da F1 – e há muito que podemos aprender com isso!
O erro de muitas marcas: falar só para quem já as conhece
É um erro comum: marcas que comunicam apenas com a sua base atual de seguidores. Criam conteúdo para os fiéis. Alimentam os que já estão conquistados. Mas esquecem-se de uma verdade fundamental: se a sua marca não está a atrair novos públicos, está a estagnar.
O crescimento de uma marca não vem só de nutrir a comunidade atual, mas sim de expandi-la. E isso exige comunicação direcionada, relevante e emocionalmente envolvente para quem ainda não a conhece.
A Fórmula 1 percebeu isso e agiu
Durante anos, a F1 enfrentou um desafio: era percecionada como um desporto confuso, técnico, pouco inclusivo e, para alguns, até aborrecido. Então, a marca decidiu mudar o jogo.
Como? Ao contar uma história diferente. Em vez de se focar nos motores, nas regras ou nos detalhes técnicos, focaram-se nas pessoas.
A jogada certa: F1 como entretenimento e não como desporto
A série Drive to Survive, da Netflix, foi o primeiro passo. Criou-se uma narrativa emocional, com foco nas rivalidades entre pilotos, nos bastidores das equipas, nos dramas humanos, nas pressões e vitórias. Um “reality show” com carros de corrida e pilotos como plano de fundo.
Funcionou tão bem que, em breve chega também um filme com o mesmo objetivo: continuar a posicionar a Fórmula 1 como entretenimento e lifestyle, e não apenas como um desporto de nicho.
Os resultados falam por si
Após este reposicionamento estratégico, os números dispararam:
– Audiência global em forte crescimento
– Novos fãs de diferentes idades, géneros e culturas
– A F1 passou a ser vista como lifestyle e não apenas como uma competição
O que aprendemos com isto?
O verdadeiro posicionamento de uma marca não está no que esta vende, mas em como e para quem comunica.
E a sua marca, está a apresentar o seu produto/serviço do ângulo certo? Está a contar uma história que atrai quem ainda não faz parte do seu público? Está a reposicionar-se para crescer?
As marcas que se limitam ao que já têm, ficam onde estão. As que ousam reposicionar-se, abrem caminho para escalar.
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